segunda-feira, 11 de junho de 2012

FISIOLOGIA VEGETAL


Fonte: vegetalfisio.blogspot.com.br
Absorção

     A transpiração é um importante mecanismo da planta, relacionada á perda de água e ganho de CO2, importante para a fotossíntese. É importante na absorção de água e os sais minerais, ambos penetram na planta através das extremidades das raízes, principalmente na zona dos pêlos absorventes, onde as paredes das células são bastante permeáveis. A transpiração é importante também no crescimento e resfriamento da planta.


Condução


Condução da Seiva Bruta: a água e os sais minerais absorvidos pelas raízes do solo sobem até o topo do vegetal através dos vasos lenhosos. Três fenômenos estão envolvidos e atuam juntamente para a subida da seiva das raízes até as folhas.

Capilaridade: fenômeno físico que resulta das propriedades de adesão e coesão entre as moléculas da água. Como a água é uma substância polar, as pontes de hidrogênio entre as moléculas mantêm a coesão entre elas.

Pressão de Raiz: ao absorve do solo a seiva por transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por osmose. Essa entrada gera a pressão de raiz


Controle de transpiração: a transpiração é a perda de água por evaporação que ocorre através da superfície corporal de plantas e animais. Nas plantas, a perda de água para a atmosfera se dá principalmente nas folhas através dos estômatos.

Estômato: é uma estrutura epidérmica da folha que permite controlar a entrada e saída de gases e de vapor d’água. Um estômato é formado por duas células em forma de rim ou de haltere, ricas em cloroplastos, denominadas células guardas. A entrada de água modifica o formato dessas células, um orifício entre elas é aberto chamado de ostíolo. Na saída de água as células murcham e o ostíolo se fecha.

Diversos fatores ambientais influenciam a abertura dos estômatos além da água entre eles:

A luz: a maioria das plantas abre os estômatos assim eu o sol nasce, fechando ao anoitecer. Dessa forma a planta recebe gás carbônico para fotossíntese, suprimento de oxigênio para respiração. E a noite o fechamento diminui sensivelmente a perda de água por transpiração.

Influência de gás carbônico: os estômatos se abrem quando a planta é submetida a baixas concentrações de gás carbônico e se fecha quando a concentração desse se eleva.

Migração de potássio: a luz ativa a quebra de amido presente nas células e faz com que ácidos sejam produzidos. O aumento desses ácidos propicia a entrada de íons de potássio o que aumenta a pressão osmótica fazendo com que os estômatos se abram.

Ácido abscísio: quando começa a faltar água na folha, este ácido penetra nas células-guardas e provoca à saída de potássio isso faz com que elas se tornem flácidas e se fechem.

Condução da Seiva Elaborada: são substancias orgânicas produzidas nas folhas e precisa ser distribuída para todas as partes da planta que não realizam fotossíntese como a raiz, o caule, as flores e os frutos.

Nas células das folhas forma-se a sacarose que chega até o floema. Neste ela é absorvida por transporte ativo pelas células-companheiras os vasos liberianos e passa para o interior da célula do vaso. Com a chegada da sacarose a pressão osmótica aumenta e ela absorve água do xilema vizinho. Com a entrada de sacarose no vaso da folha aumenta o volume de seiva e a pressão da água dentro do vaso. Sabendo que a seiva move-se da região com a pressão hidrostática maior para a de menor.

 Hormônios Vegetais

    É necessário para que uma planta cresça: luz do Sol, do dióxido de carbono do ar, de água e íons minerais incluindo o nitrogênio do solo. O crescimento e o desenvolvimento das plantas são controlados por complexas interações de fatores internos e externos ao vegetal intuito de aumentar sua massa e seu volume quando cresce.

   Um organismo pluricelular se desenvolve através da comunicação eficiente entre suas células, seus tecidos e órgãos, ou seja, depende de sinais químicos chamados hormônios vegetais ou fitormônios. Eles trabalham produzindo respostas fisiológicas especificas. 

   Entre os fatores internos destacam-se os hormônios vegetais. Foram até hoje identificados cinco tipos destes hormônios: auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno. Esses hormônios controlam o desenvolvimento das plantas atuando sobre a divisão, a elongação e a diferenciação de células. Possuem efeitos variados, dependendo do local onde atuam e da sua concentração.

1. Auxina (acido indolacético ou AIA): essa substancia é produzida principalmente no meristema apical do caule e transportada através das células do parênquima até as raízes. O seu transporte é unidirecional e atua também contra a gravidade. Sua função é promover o crescimento das raízes e dos caules assim como inibir o crescimento das gemas laterais até que o ápice da planta esteja na medida certa.
A auxina também estimula o amadurecimento do fruto e permite a produção de frutos sem sementes pulverizando-se auxina sobre flores não polinizadas.

2. Citocinina: estimulam a divisão celular (citocinese). Também retardam o envelhecimento e atuam no desenvolvimento de gemas laterais. São produzidas nas raízes e transportadas através do xilema para todas as partes da planta. Embriões e fruto também produzem citocininas.

3. Gliberelina: promove a germinação de sementes e brotos, estimula o crescimento do caule das folhas, a floração, o desenvolvimento de frutos.

4. Ácido abscísico: inibe o crescimento, fecha os estômatos quando falta água, atua nos períodos estimulando a quebra ou o início de dormência da planta. É produzido no caule, folhas velhas e na coifa.

5. Etileno: produzido por todas as plantas (órgãos) é uma substância incolor e gasosa. Está relacionado ao envelhecimento vegetal e a queda das folhas no outono. Promove o amadurecimento dos frutos dependendo da espécie inibe ou estimula o desenvolvimento de raízes, folhas e flores.

Referências:
Biologia vegetal (sétima edição)
ensinodematemtica.blogspot.com.br
Apostila de aulas teóricas de fisiologia vegetal UFSM –Eng. Florestal
vegetalfisio.blogspot.com.br

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